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07/06/2011 | 09:24

Saúde registra sete casos de leptospirose neste primeiro semestre

Dentre os trinta e seis casos suspeitos de leptospirose notificados neste primeiro semestre pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, 31 deram negativos e cinco positivos em seres humanos. Também foram registrados dois casos caninos de leptospirose, sendo que estes não são notificados pela Vigilância Epidemiológica.

 

 Os casos confirmados foram registrados nos bairros Imaruí, Itaipava, Brilhante e Cabeçudas. “Os pacientes são todos adultos já completaram o tratamento, estão curados da doença e, portanto, passam bem”, explica a Responsável Técnica pelos agravos de Zoonoses da Secretaria de Saúde, enfermeira Carolina Moreira Amorim.

 

O Programa de Controle de Roedores, desenvolvido pela Secretaria, consiste na visita periódica às residências onde é registrada a presença de ratos. A primeira visita e identificação do problema é feita pelos Agentes Comunitários de Saúde que acionam os Agentes de Endemias do Núcleo de Controle de Zoonoses.

 

Os Agentes de Endemias são responsáveis pela inspeção do imóvel, aplicação dos raticidas e orientação aos moradores. Após um intervalo de 10 dias, eles retornam às residências, inspecionam o local novamente e reaplicam o produto. “Os agentes voltam ao local para verificar se os roedores foram eliminados, mas para que o ambiente se mantenha sem a presença dos ratos é preciso uma colaboração dos moradores evitando o acúmulo de lixo, restos de comida e entulhos nas propriedades”, esclarece a Responsável Técnica.

 

O Programa de Controle de Roedores é desenvolvido com a parceria da FAMAI, Secretaria de Urbanismo, Vigilância Sanitária e Secretaria de Obras. “A Secretaria de Urbanismo é responsável pela fiscalização da limpeza dos terrenos baldios que são os principais criadouros dos ratos”, informa.

 

Leptospirose

 

A leptospirose é transmitida por ratos, sendo considerada uma doença grave que, se não tratada, pode levar a morte. Os sintomas são: febre de início súbito, dor de cabeça, mal estar, dores pelo corpo, icterícia (pele amarelada ou alaranjada) e urina de cor escura.

 

Esta doença infecciosa é causada por um microorganismo presente na urina do rato que são transmitidas através do contato com a água, solo ou alimentos contaminados pela urina do rato, em épocas de enchentes quando a urina se mistura a enxurrada, pelo contato com esgoto, lixo e valas contaminados ou por meio dos animais domésticos.

 

No ano passado, foram identificados 27 casos de leptospirose em Itajaí. O bairro com maior número de casos foi Cordeiros, com quatro pessoas infectadas, seguido por Dom Bosco/Nossa Senhora das Graças e São Vicente, com três casos cada.


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