A reunião da Associação Empresarial de Navegantes desta terça-feira (27), a qual foi comandada pelo presidente interino, Vinicio Bortolatto, discutiu um problema crônico da cidade que é capacidade limitada no fornecimento de energia elétrica.
Com essa limitação energética, empresas de grande porte estão deixando de implantar suas unidades em Navegantes e com isso a cidade praticamente freia o seu desenvolvimento.
O assunto que preocupa a classe empresarial foi amplamente discutido com o chefe da agência regional da Celesc de Itajaí, Omar Bernardino Rebello e com a gerente da agência da Celesc de Navegantes, Terezinha Pereira. Esteve presente também no encontro o diretor da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Navegantes, Antônio Carmona, que confirmou a informação de que grandes empresas estão impossibilitadas de investir na cidade devido à limitação de energia.
De acordo com Omar Bernardino Rebello, a Celesc adquiriu, em 2007, uma área de 13 mil metros quadrados, localizada as margens da BR 470 Km 05, para a construção de uma subestação, que acabaria de vez com o problema na cidade.
Ainda segundo Rebello, o projeto já foi concluído e a ordem de serviço foi emitida em 19/04/2010. Ele informou ainda que em 18/06/2010, a Celesc recebeu uma Certidão de Diretrizes da Prefeitura de Navegantes, solicitando o parecer do 5º Comando Aéreo Regional (Comar) para a liberação da obra. Em 24/06/2010, foi solicitado o parecer, que até então não foi deferido e em função disso a Celesc não consegue dar início a obra que terá um custo de R$ 16 milhões e será executada pela empresa Santa Rita Comércio e Instalações LTDA.
Para tentar agilizar o caso, a ACIN, através da sua diretoria executiva, vai enviar um ofício ao 5º Comar, solicitando a agilização do processo, bem como uma reunião com representantes do órgão.
“Não podemos permitir que a cidade perca investimentos de grande porte por falta de energia. Isso é, sem dúvida, um retrocesso e vamos, juntamente com a Celesc e a prefeitura de Navegantes, cobrar uma posição, urgente, para o caso”, enfatizou Vinicio Bortolatto.