O bairro Itaipava recebeu nesta quarta-feira, 12 de maio, a oitava etapa do programa “Legislação Participativa”. A reunião contou com a participação de lideranças e moradores do bairro, além de residentes de localidades próximas. Nas palavras do vereador Marcelo Werner (PCdoB), idealizador do programa, a presença em massa da comunidade, com novas sugestões e reclamações, valorizou e deu vida ao encontro.
Na ocasião, a comunidade levantou uma série de problemas, entre situações antigas e recentes. Entre as insolúveis está a situação do tráfego intenso de veículos na avenida Itaipava.
Por conta do fluxo intenso de veículos na rodovia Antonio Heil, especialmente nos horários de pico, os motoristas preferem utilizar a avenida. O resultado é o afogamento do trânsito no local.
Caso semelhante vive a rua Pedro Wanzuita, outra rota preferencial dos motoristas e que, da mesma forma, torna-se refém do problema. Um dos moradores presentes à reunião levantou a necessidade da instalação de redutores de velocidade para controlar o trânsito naquela via.
A falta de sinalização dos caminhões que saem das empresas - outro agravante da insegurança - preocupa o senhor Auri, residente do Itaipava.
“Quem sai daqui em direção ao Centro de Itajaí, pela rodovia Antonio Heil, corre sério perigo, pois a rodovia é estreita e não há para onde você desviar”, destacou o residente, que salientou a ausência de avenidas marginais no entorno.
O bairro Itaipava, a exemplo de outras localidades visitadas pelo programa, vive a realidade da falta de médicos nas unidades de saúde.
Surpreendentemente, enfrenta uma outra realidade no mínimo inusitada: o cemitério local está pequeno demais.
“Para enterrar gente aqui, só mesmo se for do bairro. Quem não é da Itaipava tem de ser enterrado em outros cemitérios, pois não há mais lugar, já faz muito tempo”, acrescentou o mesmo senhor Auri.
A série de reivindicações deixou o vereador Marcelo Werner com a sensação de que a demanda é crescente, e a comunidade, apesar disso, em nenhum momento mostrou-se conivente com a situação.
“O bairro Itaipava é unido em torno dos seus problemas. Sabe que o futuro está nas mãos de sua gente. A presença da comunidade nos deu mais essa prova de união, que merece uma representatividade na mesma proporção”, concluiu o vereador.