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Geral
29/04/2010 | 00:00

Trabalhadores portuários têm novo perfil

Na nova era da operação portuária, a mão de obra contratada para trabalhar nos Terminais e a bordo dos navios está mudando de perfil. Os novos profissionais precisam ser constantemente capacitados, tendo como diferencial conhecimentos básicos de informática e inglês para saber lidar com as situações de trabalho que passaram a fazer parte da rotina. Eles passaram a interagir diariamente com sistemas operacionais baseados em softwares avançados e com equipamentos de última geração – como os portêineres, guindastes especializados de US$ 8,5 milhões e com capacidade para operar as maiores embarcações que atracam na costa brasileira. O setor também se defronta com o crescente número de normas de segurança e ambientais, que necessitam de profissionais especializados.

Na Portonave S/A – Terminais Portuários de Navegantes, Terminal que adota um modelo de gestão moderno, 66% dos cerca de 600 colaboradores possuem o ensino médio completo, 24% o ensino superior e 6% dos profissionais são pós-graduados. “Nós procuramos capacitar constantemente nossos colaboradores, por meio de Educação Corporativa, para que eles estejam aptos a assumir novos desafios e preparados para adversidades”, afirma o diretor-superintendente administrativo da Portonave, Osmari de Castilho Ribas. 

Participação feminina 

Enquanto nos outros Terminais e portos do Brasil apenas 1% do efetivo é do sexo feminino, na Portonave esse número chega a 16%, totalizando 97 colaboradoras. Divididas entre as diversas áreas de atuação da empresa, elas desenvolvem tarefas administrativas, passando por planejamento de navios, operdora de gate, técnica de segurança do trabalho, entre outras.

Leticia Paulina Schumacher foi técnica em enfermagem do Sistema Público de Saúde por mais de 10 anos até que, em 2008, esteve no Terminal da Portonave em uma campanha de vacinação para os colaboradores. "Minha paixão sempre foi por caminhões. Vim fazer as vacinas e já me apaixonei". Durante os meses seguintes Leticia se inscreveu para uma vaga, passou por entrevistas, atualizou a carteira de motorista para a categoria D e fez exames médicos até que começou a trabalhar como operadora de veículo portuário. No comando de uma ATT ela é responsável por fazer o transporte dos contêineres que saem e entram nos navios até o pátio. "Aqui é a minha segunda casa, eu amo essas máquinas e pretendo crescer junto com a empresa", finaliza a colaboradora, pronta para mais um dia de trabalho. 

Benefícios

A Portonave também oferece curso de inglês, plano de saúde, assistência odontológica, previdência privada, participação nos lucros, vale transporte, uniforme e refeição diária no refeitório da empresa. Além disso, o programa de Educação Continuada incentiva os colaboradores a procurarem se especializar e buscar novos aprendizados, com o intuito de sempre melhorar o desempenho de atividades e, conseqüentemente, crescer dentro da empresa.

O resultado de todos esses incentivos acabam refletindo na operação do Terminal. “Temos rotatividade de colaboradores próxima de zero, com boa produtividade e nível mínimo de erros nos trabalhos dentro do Terminal. Além disso, a equipe está sempre motivada”, diz Castilho.   

De portas abertas 

Para a Portonave, é muito importante a integração da comunidade com a empresa e colaboradores. Por isso, neste sábado, feriado comemorativo ao Dia do Trabalho, a Portonave promove o Programa Portas Abertas. O evento tem como objetivo receber as famílias dos colaboradores da empresa, para que conheçam o ambiente de trabalho do pai, mãe, avós ou filhos. Durante o dia, as famílias têm a oportunidade de conhecer a empresa e os equipamentos, além de ver de perto como funciona um Terminal Portuário.

“Nós passamos a maior parte da vida trabalhando e, muitas vezes, acabamos nos dedicando muito mais ao emprego do que à nossa própria casa e família. Neste dia a Portonave quer mostrar para as famílias dos colaboradores como eles são importantes para nós e o que estão fazendo nos momentos em que não podem estar em casa”, comenta Castilho.


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